Érico de Freitas nasceu em Vitória (RS) em 1939. Aos 9 anos,
após a morte do pai num acidente aéreo, foi com a mãe e a irão para o Rio de
Janeiro. Aos 18 anos, conheceu o crítico e fundador do grupo “Os
Comediantes”, Brutus Pedreira, que o
incentivou a estudar teatro na Bahia, onde conviveu com grandes intelectuais.
Através do amigo, também chegou a Ziembinski e em 1962, quando a
Companhia Cacilda Becker abriu teste para escolher um ator jovem para a
montagem de “A Terceira Pessoa” de Andrew Rosenthal, Erico ganhou o papel
concorrendo com outros 60 candidatos.
Em 1963, atuou na montagem de “Um Bonde Chamado Desejo”, de
Tennessee Wiliams, dirigida por Flávio Rangel, ao lado de Maria Fernanda no
Teatro Dulcina.
Na televisão Erico de Freitas atuou em teleteatros do “Grande Teatro
Tupi”, no “Teatrinho Trol”, de Fábio
Sabag na TV Tupi, e fez parte do elenco da novela “A Cabana do Pai Tomás”, na
Rede Globo.
Em 1967 criou junto com Thais Portinho e Aldomar Conrado o
Grupo 3, montando textos de Arrabal e Jean Genet. Em 1969 atuou em “O Avarento”
de Molière ao lado de Procópio Ferreira.
Nas décadas de 1960 e 1970, fez muito teatro, destacando-se as
peças “Playboy”, “Tartufo”, “Chão de
Estrelas”, “Os 7 Gatinhos”, “O Olho Azul da Falecida”, “Pano de Boca”,
“Botequim”, “Abelardo e Heloisa”.
Em 1977 assumiu a direção artística da Sala Funarte,
dirigindo e criando shows musicais de grande
sucesso, a exemplo da primeira
versão do show “As Cantoras do Rádio” .
Ali dirigiu ainda shows com grandes nomes da MPB como Elizeth Cardoso,
Cauby Peixoto, Radamés Gnattali, Zé Kéti, Clementina de Jesus, Nana Caymmi,
Dona Ivone Lara e Marlene. Também foi o
responsável pelo lançamento da carreira de cantores como Emílio Santiago e
Zélia Duncan.
Muito querido pela classe artística carioca, colecionou uma
infinidade de amigos, especialmente a atriz Isolda Cresta e a cantora Marlene.
Érico de Freitas viveu os últimos anos de sua vida no bairro
de Copacabana, no Rio de Janeiro. Morreu aos 70 anos, no dia 20 de dezembro de
2009, em decorrência de uma pneumonia.
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Érico de Freitas |
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Érico de Freitas |
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Ênio Gonçalves, Érico de Freitas e João Paulo Adour numa foto dos anos 1960 |
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Érico de Freitas e Eva Todor na peça Playboy |
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Érico de Freitas com Cacilda Becker na peça A Terceira Pessoa (Andrew Rosenthal) |
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Érico de Freitas com Sérgio Cardoso na peça A Terceira Pessoa |
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Érico de Freitas com Cacilda Becker na peça A Terceira Pessoa |
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Érico de Freitas com Maria Fernanda na peça Um Bonde Chamado Desejo (Tennessee Williams) |
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Érico de Freitas com Thais Portinho e Carlos Vereza na peça Tricíclo (Arrabal) |
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Érico de Freitas com Carlos Vereza na peça As Criadas (Jean Genet) |
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Érico de Freitas com Procópio Ferreira, Jorge Chaia e Isolda Cresta na peça O Avarento (Molière) |
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Érico de Freitas (à esq.) com Elizabeth Gásper e João Paulo Adour na peça Filhos Terríveis
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Érico de Freitas (à dir.) com João Paulo Adour e o elenco da peça Filhos Terríveis |
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Érico de Freitas na peça O Capeta de Caruaru (Aldomar Conrado) |
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Érico de Freitas com Thelma Reston na peça Os Sete Gatinhos (Nelson Rodrigues) |
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Érico de Freitas com Maria Pompeu no Teatrinho Trol (TV Tupi, Rio, início dos anos 1960) |
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Érico de Freitas com Miriam Mehler em A Cabana do Pai Tomás (TV Globo, 1969) novela de Hedy Maia
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Érico de Freitas com Miriam Mehler em A Cabana do Pai Tomás |
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Érico de Freitas na Sala Funarte com os cantores Cauby Peixoto e Zezé Gonzaga |
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Os 7 Gatinhos (1967) |
fotos: Revistas Sétimo Céu (Bloch Editores), Imprensa Oficial SP, Acervo pessoal de Érico de Freitas, Acervo pessoal de João Paulo Adour, Acervo Funarte, sites diversos da Internet