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Jorge Dória |
Jorge Pires Ferreira , em artes Jorge
Dória, nasceu no bairro de Vila Isabel, Rio
de Janeiro em 12 de dezembro de 1921. Filho de militar, estreou no teatro em
1942, na Companhia Eva Todor, onde
permaneceu por quase dez anos. Na década de 1960, seu trabalho em teatro mais
marcante é em Procura-se uma Rosa,
escrita por Vinicius de Moraes, Pedro Bloch e Gláucio Gil, dirigida por Léo
Jusi.
Adotou o nome artístico de Jorge
Dória, em homenagem ao amigo Leoni Doria Machado, com quem escreveu As Pernas da Herdeira (1951), peça em
que estreou como ator, sob a direção de Esther Leão, na Companhia da vedete
Zaquia Jorge. Atuou nas peças A Gaiola das Loucas (seu maior sucesso
como protagonista no teatro brasileiro), O
Avarento, Escola de Mulheres, A Presidenta, A Morte do Caixeiro Viajante,
entre outras.
Estreou no cinema em 1948, com o
filme Mãe. Vieram em seguida, Maior
que o Ódio, O Assalto ao Trem Pagador, O Beijo, Minha Namorada, Bonga, o
Vagabundo, Como é Boa a Nossa Empregada, A Dama do Lotação e Perdoa-me por Me
Traíres.
Iniciou sua carreira na televisão
em 1953, atuando na novela da TV Tupi, Delícias
da Vida Conjugal. A carreira na TV consolidou-se a partir de 1969, na
novela E nós, Aonde Vamos?, da TV
Rio, quando já era um ator consagrado no cinema e no teatro. Mas foi a partir
da sua criação de Lineu na primeira versão de A Grande Família, em 1972, que Jorge Dória se tornou uma presença
constante nas novelas e nos programas de humor da TV. Seu primeiro grande papel
em novelas da TV Globo foi o playboy Bubby
Mariano de O Pulo do Gato, de Bráulio
Pedroso. Outros trabalhos importantes foram
o João Brandão na novela Champagne,
o milionário golpista Herbert Alvaray em Brega
& Chique, o terrível conselheiro real Vanoli Berval em Que Rei Sou Eu? e o implicante aposentado
Emílio Castro em Meu Bem, Meu Mal,
todas do autor Cassiano Gabus Mendes.
Em 2005, Jorge Dória afastou-se
dos palcos e da TV por problemas de saúde, decorrentes de um acidente vascular
cerebral. Seu último trabalho foi no
humorístico Zorra Total, da TV Globo. interpretando Maurição um pai machão que
queria que seu filho Alfredinho (Lúcio Mauro Filho), um desmunhecadíssimo gay,
virasse heterossexual. Ao final do quadro ele perguntava: “Onde Foi que eu
errei?”.
Jorge Dória morreu em 6 de
Novembro de 2013, aos 92 anos de idade, de complicações cardiorrespiratórias e renais.
Aqui um pouco da trajetória desse excepcional ator de comédias.
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Jorge Dória com José Santa Cruz, Margot Melo e Carvalhinho |
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Jorge Dória com Thais Portinho e Leda Valle |
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Jorge Dória com Leda Valle e filho |
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Jorge Dória com Leda Valle |
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Jorge Dória com Fernanda Montenegro, Aurimar Rocha e Fernando Torres |
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Jorge Dória com Glauce Rocha, Orlando Miranda e amigos |
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Jorge Dória (à dir.) e homenageados com a Medalha Plá do Imperial (1973) |
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Jorge Dória (à dir.) e homenageados com a Medalha Plá do Imperial |
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Jorge Dória (centro) e homenageados com a Medalha Plá do Imperial (1974) |
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Jorge Dória sendo homenageado no Programa Aerton Perlingeiro |
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Jorge Dória no carnaval |
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Jorge Dória e Neuza Amaral |
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Jorge Dória e Nathalia Timberg |
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Fotos - acervo de Orias Elias -
revistas Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Ilusão (Editora Abril), Romântica (Editora Vecchi), Melodias (Editora APA), Manchete (Bloch Editores), Cartaz
(Rio Gráfica e Editora SA), Intervalo
(Editora Abril), O Cruzeiro, Jornais Diário de São Paulo, Folha de São Paulo, Imprensa Oficial, Acervo Funarte, Blog TUDO ISSO É TV (Césio Gaudereto), site TV Globo,
Site Canal Viva, Cedoc (TV Globo), sites diversos da Internet
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