Sylvia Dulce Kleiner, em artes Bibi Vogel, nasceu no Rio de Janeiro, no dia 2
de Novembro de 1942. Seus pais eram judeus alemães, ele engenheiro socialista
e ela cantora lírica, que mudaram-se para o Rio, após o fim da II ª Guerra
Mundial. O nome artístico tem sua origem
no nome da atriz Bibi Ferreria e no sobrenome do primeiro marido, o americano Bill Vogel.
Na adolescência era uma grande desportista,
tendo participado da seleção de vôlei do Fluminense.
Sua carreira artística começou no
teatro amador, no início dos anos 1960. Em 1965, após casar-se com o músico
Bill Vogel, foi morar nos Estados Unidos e lá conheceu o músico brasileiro Sérgio
Mendes, que a convidou para integral o grupo musical “Sergio Mendes e Brasil 66”.
Em 1968 voltou para Brasil com o marido
e foi morar em São Paulo, onde tornou-se manequim da Editora Abril.
Extremamente fotogênica, estampou
inúmeras capas de revistas e ensaios de moda. Nessa época, integrou o elenco do
musical Hair e foi convidada por Geraldo
Vietri para participar da novela Nino, o
Italianinho, um grande sucesso da TV Tupi. Ainda na emissora paulista,
atuou em outra telenovela de Vietri: A
Fábrica. Após esse trabalho, decidiu dedicar-se à música, mas um convite da
TV Globo para um bom papel em Os Ossos do
Barão, novela de Jorge Andrade, a fez voltar ao vídeo. Na emissora carioca
atuou ainda em O Espigão, novela de
Dias Gomes e em Bravo!, de Janete
Clair.
Por ocasião da novela Os Ossos do Barão, gravou um compacto
duplo com músicas suas, em parceria com Guilherme Arantes.
No cinema, marcou presença em
diversos filmes, entre eles, Anuska,
Manequim e Mulher (1968); Panca de
Valente (1968); Bebel, Garota
Propaganda (1968); Meu Nome é Tonho
(1969); Elas (1970); A Radionovela (1971); Motel (1974); Um Homem Célebre (1974); Deixa,
Amorzinho...Deixa (1975); Ipanema,
Adeus (1975); O Pai do Povo (1976)
e A
Morte Transparente (1979).
No teatro, além do musical Hair, participou do grupo Teatro de
Arena, capitaneado por Agusto Boal e Gianfrancesco Guarnieri.
Em 1976, casada com o diretor
teatral Alfredo Zemma, mudou-se para Bueno Aires. Em março de 1979 nasceu a
única filha do casal: Mayra. A experiência com a maternidade a levou a criar o Grupo de Mães Amigas do Peito, um
movimento em prol da amamentação. A partir de então, dedicou-se à militância de
causas humanitárias.
Bibi Voguel morreu em Buenos
Aires do dia 3 de abril de 2004, aos 61
anos, vítima de câncer de estômago. Atriz,
modelo, cantora, compositora, jornalista
e militante de causas humanitárias, Bibi Vogel foi uma mulher de vida intensa.
Aqui um pouco de sua trajetória.
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Bibi Vogel com Jorge Karan no filme Meu Nome é Tonho (1968), direção de Odualdo Candeia |
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Bibi Vogel com Jorge Karan no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel com Jorge Karan no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel com Jorge Karan no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel no filme Meu Nome é Tonho |
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Bibi Vogel com Marlene França e Tony Vieira no filme Panca de Valente (1968), direção de Luis Sergio Person |
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Bibi Vogel com Marlene França no filme Panca de Valente |
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Bibi Vogel com Silvio de Abreu no filme Panca de Valente |
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Bibi Vogel com Marlene França e Tony Vieira e o menino Tuca no filme Panca de Valente |
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Bibi Vogel com Tony Vieira e Silvio de Abreu no filme Panca de Valente |
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Bibi Vogel com Dennis Carvalho no filme Diabólicos Herdeiros (1971), direção de Geraldo Vietri |
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Bibi Vogel com Dennis Carvalho no filme Diabólicos Herdeiros |
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Bibi Vogel com Wagner Monte no filme A Morte Transparente (1978), direção de Carlos Hugo Christensen |
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Bibi Vogel com Osmar de Mattos no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Osmar de Mattos no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Wagner Montes no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Roberto Faissal no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Roberto Faissal e Darcy de Souza no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Osmar de Mattos no filme A Morte Transparente |
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Bibi Vogel com Aracy Balabanian e Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho (TV Tupi, 1969), novela de Geraldo Vietri |
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Bibi Vogel com Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Aracy Balabanian, Juca de Oliveira e o cantor Romualdo em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Aracy Balabanian e Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Juca de Oliveira em Nino, o Italianinho |
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Bibi Vogel com Ednei Giovenazzi em Os Ossos do Barão (TV Globo, 1973), novela de Jorge Andrade |
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Bibi Vogel com Ednei Giovenazzi e Carmem Silva em Os Ossos do Barão |
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Bibi Vogel com o elenco de Os Ossos do Barão |
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Bibi Vogel com Ednei Giovenazzi em Os Ossos do Barão |
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Bibi Vogel com Carlos Eduardo Dolabella em O Espigão (TV Globo, 1974), novela de Dias Gomes |
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Bibi Vogel com Carlos Eduardo Dolabella em O Espigão |
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Bibi Vogel com Carlos Alberto em Bravo! (TV Globo, 1975), novela de Janete Clair, finalizada por Gilberto Braga |
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Bibi Vogel com Cláudio Cavalcanti e Luis de Lima em Bravo! |
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Bibi Vogel com Luis de Lima em Bravo! |
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Bibi Vogel com Luis de Lima em Bravo! |
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Bibi Vogel em Bravo! |
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Bibi Vogel com Aracy Balabanian em Bravo! |
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Bibi Vogel com Carlos Alberto em Bravo! |
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Bibi Vogel em Bravo! |
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Bibi Vogel com Carlos Alberto em Bravo! |
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Bibi Vogel com Mary Daniel em Bravo! |
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Bibi Vogel com Aracy Balabanian em Bravo! |
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Bibi Vogel com Carlos Alberto em Bravo! |
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Bibi Vogel com Carlos Alberto em Bravo! |
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Bibi Vogel gravando Bravo! |
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Bibi Vogel em Bravo! |
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Bibi Vogel em Bravo! |
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Bibi Vogel com Sergio Mendes e o Grupo Sérgio Mendes e Brasil 66 |
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Bibi Vogel na capa de seu compacto duplo |
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Bibi Vogel em A Resistível Ascensão de Arturo Ui (Teatro de Arena, 1970), peça de Bertolt Brecht. Direção de Augusto Boal |
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Bibi Vogel com Antônio Fagundes A Resistível Ascensão de Arturo Ui (Teatro de Arena, 1970), peça de Bertolt Brecht. Direção de
Augusto Boal |
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Bibi Vogel como manequim da Editora Abril, na capa da revista Ilusão |
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Bibi Vogel como manequim da Editora Abril, na capa da revista Capricho |
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Bibi Vogel na revista Intervalo 2000 em 1972 |
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Bibi Vogel na revista Intervalo 2000 em 1972 |
Fotos - acervo de Orias Elias -
revistas Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Romântica (Editora Vecchi), Melodias
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Editores), Cartaz (Rio Gráfica e
Editora SA), Intervalo (Editora Abril),
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