Virgínia Giaccone nasceu em 28 de
fevereiro de 1920 no Rio de Janeiro. Começou sua carreira como cantora no
programa Garota Bibelô, na rádio
Mayrink Veiga, pelas mãos do apresentador César Ladeira em 1935. Em 1943 foi
contratada pelo legendário Cassino da Urca, atuando como como cantora e
dançarina.
Teve seu primeiro disco lançado
em 1946 pela gravadora Continental. Ao todo foram mais de 30 discos, quase
todos de marchinhas de carnaval.
A estreia como vedete foi em
1948, sob a direção de Chianca de Garcia, na revista Um Milhão de Mulheres, no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro.
Tornou-se então a vedete mais famosa da Praça Tiradentes. Por 4 anos seguidos
emplacou diversas revistas em parceria com o produtor Walter Pinto, e foi
durante a temporada do espetáculo Seu
Gegê, que Virgínia Lane recebeu o título de “A Vedete do Brasil”, dado pelo
Presidente Getúlio Vargas.
Nesse período de sucesso,
emplacou a célebre marchinha “Sassaricando”, lançada no espetáculo Eu Quero Sassaricá, que se transformou
no maior sucesso do carnaval de 1952 e é até hoje cantada nos bailes de
carnaval do Brasil.
No auge da febre do Teatro de
Revista levou para a televisão o formato do teatro de variedades com o programa
Espetáculos Tonelux, na TV Tupi
carioca, dirigida por Mário Provenzano.
Virgínia Lane também fez sucesso
no cinema, em 37 filmes, a maioria deles, produções da Cinédia e da Atlântida, como Laranja da China, de Ruy Costa, em 1940
e Carnaval no Fogo, de Watson Macedo,
em 1949. Suas participações eram principalmente em números musicais onde
aparecia cantando seus sucessos e contracenando com Oscarito, Grande Otelo e Zé
Trindade, entre outros grandes comediantes da época.
Virgínia Lane chegou ainda a
montar sua própria companhia para levar o teatro de revista a diversas regiões
do Brasil.
Na vida pessoal, foi casada duas
vezes: a primeira em 1952 e a segunda em 1970 e, segundo contou em algumas
entrevistas, teve um relacionamento amoroso durante 10 anos com o ex-presidente
Getúlio Vargas, confessadamente um fã da grande vedete.
A despedida do gênero revista foi
em 1972, na peça Pega no Ganzê e Bota no
Ganzá. A partir dos anos 1970, participou de juris de programas de televisão,
filmes e shows musicais. Sempre alegre e comunicativa, Virginia Lane recebeu
diversas homenagens em vida, uma delas foi no último capítulo da novela Belíssima, em 2006, escrita por Silvio
de Abreu, um de seus inúmeros fãs.
Ela era baixinha, com apenas 1
metro e 50 de altura e meio dentuça, mas tinha pernas perfeitas e compensou
seus limites com sandálias de alta plataforma, muitas plumas e lantejoulas,
maiôs super cavados, muita malícia e uma imensa alegria. A “Vedete do Brasil”
morreu na tarde do dia 10 de fevereiro de 2014 de falência múltipla dos órgãos,
aos 93 anos de idade.
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Virgínia Lane com Gilmara Sanches e Sílvio Santos |
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Virgínia Lane com o autor Silvio de Abreu |
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Virgínia Lane com o ator João Paulo Adour |
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Virgínia Lane com o jogador Osvaldo do Bangú em 1952 |
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Fotos - acervo de Orias Elias - revistas
Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Romântica (Editora Vecchi), Melodias (Editora APA), Manchete (Bloch Editores), Cartaz (Rio Gráfica e Editora SA), Intervalo (Editora Abril), Ilusão (Editora Abril), O Cruzeiro (Diários Associados), Jornais
Diário de São Paulo, Folha de São Paulo, Imprensa Oficial, Blog REVISTA AMIGA & NOVELAS (Césio Gaudereto), site
TV Globo, Site Canal Viva, Cedoc (TV Globo), Banco de Conteúdos Culturais (www.bcc.org.br), sites diversos da
Internet
Virgina laine era fã dela
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