Maria Margarida Lopes, em artes Margarida Rey, nasceu na cidade de Santos, litoral de São
Paulo, no dia 17 de janeiro de 1922.
A estreia em teatro foi em 1946, na peça “A Rainha Morta”, de
Henry de Montherland , com direção de Ziembinski para a companhia Os
Comediantes. No mesmo ano atuou em “Desejo” de Eugene O’Neil e em 1947, integrou
o elenco de “Terras do Sem Fim”, adaptação teatral do romance homônimo de Jorge
Amado.
Com a Cia Os Artistas
Unidos, a atriz participou ainda de dois grandes espetáculos em 1948: “Medeia”, de
Eurípides, e “Uma Rua Chamada Pecado”, de Tennessee Williams, ambos dirigidos
por Ziembinski e protagonizados por Henriette Morineau.
Em 1951, ao lado de Madalena Nicol, participou de “O Homem,
a Besta e a Virtude”, de Luigi Pirandelo e em 1952, ao lado de Nicete Bruno,
atuou em ”De Amor Também se Morre”.
Em 1952, com a
Companhia de Delmiro Gonçalves, esteve em duas importantes produções: "A
Falecida Mrs. Blake", de William Dinner e William Morun, e “A Ilha das
Cabras”, de Ugo Betti, encenações de Rubens Petrilli de Aragão, que lhe deram
dois prêmios Saci consecutivos. Sobre sua interpretação em “A Ilha das Cabras”,
o crítico Décio de Almeida Prado escreveu: “Margarida Rey tem no drama de Ugo
Betti o maior desempenho de sua carreira. Embora contracenando com três bons
atores, esmaga-os com sua sobriedade, a sua força autêntica e profunda, a sua
impecável dignidade, a sua noção de medida que é calor e não frieza. Margarida
sempre foi uma excelente atriz mas ascende agora ao rol, muitíssimo restrito,
das grandes atrizes.”
Em 1954, Margarida Rey foi contratada pelo TBC (Teatro
Brasileiro de Comédia), e atuou em várias montagens da companhia, como “Negócios de Estado”; “Cândida” e “Santa Marta
Fabril SA”.
Depois do TBC, integrou a Companhia Tonia-Celi-Autran, atuando
no Rio de Janeiro. Nessa fase integrou o elenco das peças “Otelo”, de
Shakespeare; “ A Viúva Astuciosa”, de Goldoni; ”Entre Quatro Paredes”, de
Sartre; “Seis Personagens à Procura de um Autor”, de Pirandello; “Esses
Maridos”, de George Axelrod; “O Castelo da Suécia”, de Françoise Sagan e
“Arsênico e Alfazema”, de Joseph Kesselring.
Com o fim da Cia Tonia-Celi-Autran, Margarida Rey voltou a São Paulo em 1963 e
entrou para a Companhia Nicette Bruno, onde fez “Oito Mulheres”, de Robert
Thomas;
Em seguida, em 1965, integrou a montagem de “Electra”, de
Sófocles, ao lado de Glauce Rocha, com direção de Antônio Abujamra; Em 1966, atuou
em "Os Físicos", de Dürrenmatt, novamente com direção de Ziembinski e, no ano
seguinte, na montagem de “Édipo Rei”, direção de Flávio Rangel para a companhia
de Paulo Autran, com a qual também participou, em 1968, de “O Burguês Fidalgo”,
de Molière, sob a direção de Ademar Guerra.
Depois de alguns anos ausente dos palcos, período em que se
dedicou à televisão, voltou em 1974, ao lado de Miriam Mehler, em “Bonitinha,
mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues.
Em Cinema, participou de três filmes: “Alegria de Viver”;
“Porto das Caixas” e “Os Inconfidentes”.
Na Televisão ela estreou em “Nenhum Homem é Deus”, em 1969,
na TV Tupi, e logo em seguida apareceu em “Super Plá”, na mesma emissora. Na TV Globo, atuou em ”Bandeira 2”, em 1971; “O
Bofe”, em 1972; “Anjo Mau”, em 1976 e “Sem Lenço e Sem Documento”, em 1977.
Margarida Rey morreu no dia 19 de novembro de 1983, aos 61
anos de idade, em consequência de um edema pulmonar.
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Margarida Rey |
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Margarida Rey, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Gianni Rato e Sérgio Britto: Grandes nomes do teatro brasileiro |
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Margarida Rey (No centro) com Sandro Polônio na peça A Rainha Morta |
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Margarida Rey, Sandro Polonio e Maria Della Costa na peça A Rainha Morta |
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Margarida Rey e Maria Della Costa na peça A Rainha Morta |
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Henriette Morineau, Joyce Costa, Graça Mello, Margarida Rey, Jacy Campos, Fregolente, Luiz Fróes e Flora May na peça Uma Rua Chamada Pecado |
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Henriette Morineau e Margarida Rey na peça Pecado Original |
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Maria Sampaio; Iracema de Alencar, Nathalia Timberg, Iris Bruzzi, Margarida Rey, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes e Suely Franco na peça Oito Mulheres. |
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Maria Fernanda, Margarida Rey, Maria Sampaio, Iracema de Alencar, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes, Nathália Timberg e Suely Franco na peça Oito Mulheres |
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Iracema de Alencar, Maria Fernanda, Margarida Rey, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes, Suely Franco, Nathália Timberg e Maria Sampaio na peça Oito Mulheres |
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Margarida Rey, Dina Lisboa e Luiz Calderaro na peça Santa Marta Fabril SA (TBC-1955) |
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Kleber Macedo, Beatriz Segall, Sara Dartus, Fernanda Montenegro, Nicette Bruno e Margarida Rey na peça As Alegres Canções nas Montanhas |
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Margarida Rey, Tônia Carrero e Felipe Wagner na peça Otelo |
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Paulo Autran, Felipe Wagner, Oswaldo Loureiro, Figurantes, Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Otelo |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo |
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Margarida Rey e Felipe Wagner na peça Otelo |
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Felipe Wagner, Tônia Carrero, Paulo Autran, Sebastião Vasconcelos e Margarida Rey na peça Otelo |
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Cláudio Corrêa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Tônia Carrero numa cena da peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey com Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey com Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey, Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Paulo Autran, Adolfo Celi,Tônia Carrero, Margarida Rey na peça Negócios de Estado |
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Paulo Autran e Margarida Rey na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Paulo Autran na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey, Paulo Autran, Cláudio Corrêa E Castro, Oswaldo Loureiro, Tônia Carrero na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Adolfo Celi na peça Negócios de Estado |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça teatral Calúnia (1958) |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça teatral Calúnia (1958) |
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Margarida Rey, Tônia Carrero Paulo Autran e Ivy Fernandes na peça teatral Calúnia (1958) |
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Margarida Rey com Sebastião Vasconcelos e Tônia Carrero na peça Calúnia |
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Margarida Rey com Monah Delacy na peça Calúnia |
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Margarida Rey com Etty Fraser, Tônia Carrero e Suzana Negri na peça Calúnia |
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Tônia Carrero, Margarida Rey, Etty Fraser e Helena Xavier na peça Calúnia
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Suzana Negri, Tônia Carrero, Margarida Rey e Sebastião Vasconcelos na peça Calúnia |
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Tônia Carrero, Monah Delacy e Margarida Rey numa cena da peça Calúnia |
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Sebastião Vasconcelos, Margarida Rey, Tônia Carrero, Helena Xavier e Suzana Negri na peça Calúnia |
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Tônia Carrero, Monah Delacy e Margarida Rey em Calunia |
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Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Calúnia |
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Cláudio Correa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça A Viuva Astuciosa |
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Cláudio Correa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça A Viuva Astuciosa |
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Tônia Carrero, Margarida Rey e Paulo Autran na peça Entre Quatro Paredes |
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Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes |
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Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes |
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Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes |
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Paulo Autran, Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes |
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Margarida Rey e Mario Lago na peça Castelo na Suécia |
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Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos |
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Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos |
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Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos |
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Leina krespi, Paulo Autran, Margarida Rey, Monah Delacy e Tônia Carrero na peça Esses Maridos
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Margarida Rey Tônia Carrero e Jardel Filho na peça Qualquer Quarta Feira |
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Sérgio Viotti, Margarida Rey Tônia Carrero e Jardel Filho na peça Qualquer Quarta Feira |
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Margarida Rey com Sérgio Viotti na peça Qualquer Quarta Feira
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Margarida Rey com Tônia Carrero e Sérgio Viotti na peça Qualquer Quarta Feira
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Jardel Filho, Tônia Carrero, Sérgio Viotti e Margarida Rey na peça Qualquer Quarta Feira |
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Sérgio Viotti e Margarida Rey em Os Direitos da Mulher |
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Sérgio Viotti, Jardel Filho, Márcia de Windsor e Margarida Rey durante os ensaios do espetáculo Os Direitos da Mulher |
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Margarida Rey (no alto) na peça Cemitério de Automóveis |
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Myriam Pérsia, Roberto de Cleto, Margarida Rey, Sebastião Vasconcelos, Antonio Ganzarolli e Oswaldo Loureiro no teleteatro O Inglês Maquinista (TV Tupi-Rio) |
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Tônia Carrero, Margarida Rey, Graça Mello, Jardel Filho e Roberto de Cleto no teleteatro Está Lá Fora Um Inspetor
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Margarida Rey e Cláudio Correa e Castro no teleteatro A Mão do Macaco (TV Tupi-1956) |
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Margarida Rey, José Augusto Branco e Marília Pêra na telenovela Bandeira 2 (TV Globo-1972)
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Margarida Rey no filme Porto das Caixas (1962) |
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Margarida Rey no filme Porto das Caixas (1962) |
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Margarida Rey e José Wilker no filme Os Inconfidentes (1972) |
Fotos - acervo de Orias Elias - revistas
Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Romântica (Editora Vecchi), Melodias (Editora APA), Manchete (Bloch Editores), Cartaz (Rio Gráfica e Editora SA), Intervalo (Editora Abril), Ilusão (Editora Abril), O Cruzeiro (Diários Associados), Jornais
Diário de São Paulo, Folha de São Paulo, Imprensa Oficial, Blog REVISTA AMIGA & NOVELAS (Césio Gaudereto), site
TV Globo, Site Canal Viva, Cedoc (TV Globo), Banco de Conteúdos Culturais (www.bcc.org.br),
Site Funarte, sites diversos da Internet
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