domingo, 7 de janeiro de 2024

MARGARIDA REY - UMA GRANDE DAMA DO TEATRO

Maria Margarida Lopes, em artes Margarida Rey,  nasceu na cidade de Santos, litoral de São Paulo, no dia 17 de janeiro de 1922.

A estreia em teatro foi em 1946, na peça “A Rainha Morta”, de Henry de Montherland , com direção de Ziembinski para a companhia Os Comediantes. No mesmo ano atuou em  “Desejo” de Eugene O’Neil e em 1947, integrou o elenco de  “Terras do Sem Fim”,  adaptação teatral do romance homônimo de Jorge Amado.

Com a Cia Os Artistas Unidos, a atriz participou ainda de dois grandes espetáculos em 1948: “Medeia”, de Eurípides, e “Uma Rua Chamada Pecado”, de Tennessee Williams, ambos dirigidos por Ziembinski e protagonizados por Henriette Morineau.

Em 1951, ao lado de Madalena Nicol, participou de “O Homem, a Besta e a Virtude”, de Luigi Pirandelo e em 1952, ao lado de Nicete Bruno, atuou em ”De Amor Também se Morre”.

Em 1952,  com a Companhia de Delmiro Gonçalves, esteve em duas importantes produções: "A Falecida Mrs. Blake", de William Dinner e William Morun, e “A Ilha das Cabras”, de Ugo Betti, encenações de Rubens Petrilli de Aragão, que lhe deram dois prêmios Saci consecutivos. Sobre sua interpretação em “A Ilha das Cabras”, o crítico Décio de Almeida Prado escreveu: “Margarida Rey tem no drama de Ugo Betti o maior desempenho de sua carreira. Embora contracenando com três bons atores, esmaga-os com sua sobriedade, a sua força autêntica e profunda, a sua impecável dignidade, a sua noção de medida que é calor e não frieza. Margarida sempre foi uma excelente atriz mas ascende agora ao rol, muitíssimo restrito, das grandes atrizes.”

Em 1954, Margarida Rey foi contratada pelo TBC (Teatro Brasileiro de Comédia), e atuou em várias montagens da companhia, como  “Negócios de Estado”; “Cândida” e “Santa Marta Fabril SA”.

Depois do TBC, integrou a Companhia Tonia-Celi-Autran, atuando no Rio de Janeiro. Nessa fase integrou o elenco das peças “Otelo”, de Shakespeare; “ A Viúva Astuciosa”, de Goldoni; ”Entre Quatro Paredes”, de Sartre; “Seis Personagens à Procura de um Autor”, de Pirandello; “Esses Maridos”, de George Axelrod; “O Castelo da Suécia”, de Françoise Sagan e “Arsênico e Alfazema”, de Joseph Kesselring.

Com o fim da Cia Tonia-Celi-Autran,  Margarida Rey voltou a São Paulo em 1963 e entrou para a Companhia Nicette Bruno, onde fez “Oito Mulheres”, de Robert Thomas;

Em seguida, em 1965, integrou a montagem de “Electra”, de Sófocles, ao lado de Glauce Rocha, com direção de Antônio Abujamra; Em 1966, atuou em "Os Físicos", de Dürrenmatt, novamente com direção de Ziembinski e, no ano seguinte, na montagem de “Édipo Rei”, direção de Flávio Rangel para a companhia de Paulo Autran, com a qual também participou, em 1968, de “O Burguês Fidalgo”, de Molière, sob a direção de Ademar Guerra.

Depois de alguns anos ausente dos palcos, período em que se dedicou à televisão,  voltou em  1974, ao lado de Miriam Mehler, em “Bonitinha, mas Ordinária”, de Nelson Rodrigues.

Em Cinema, participou de três filmes: “Alegria de Viver”; “Porto das Caixas” e “Os Inconfidentes”.

Na Televisão ela estreou em “Nenhum Homem é Deus”, em 1969, na TV Tupi, e logo em seguida apareceu em “Super Plá”, na mesma emissora.  Na TV Globo, atuou em ”Bandeira 2”, em 1971; “O Bofe”, em 1972; “Anjo Mau”, em 1976 e “Sem Lenço e Sem Documento”, em 1977.

Margarida Rey morreu no dia 19 de novembro de 1983, aos 61 anos de idade, em consequência de um edema pulmonar.


Margarida Rey

Margarida Rey
   
Margarida Rey

Margarida Rey, Tônia Carrero, Fernanda Montenegro, Gianni Rato e Sérgio Britto: Grandes nomes do teatro brasileiro


Margarida Rey (No centro) com Sandro Polônio na peça A Rainha Morta

Margarida Rey, Sandro Polonio  e Maria Della Costa na peça A Rainha Morta

Margarida Rey e Maria Della Costa na peça A Rainha Morta
  
Henriette Morineau, Joyce Costa, Graça Mello, Margarida Rey, Jacy Campos, Fregolente, Luiz Fróes e Flora May na peça Uma Rua Chamada Pecado

Henriette Morineau e Margarida Rey na peça Pecado Original


Maria Sampaio; Iracema de Alencar, Nathalia Timberg, Iris Bruzzi, Margarida Rey, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes e Suely Franco na peça Oito Mulheres.

Maria Fernanda, Margarida Rey, Maria Sampaio, Iracema de Alencar, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes, Nathália Timberg e  Suely Franco na peça Oito Mulheres

Iracema de Alencar, Maria Fernanda, Margarida Rey, Dulcina de Moraes, Sônia de Moraes, Suely Franco, Nathália Timberg e Maria Sampaio na peça Oito Mulheres

Margarida Rey, Dina Lisboa e Luiz Calderaro na peça Santa Marta Fabril SA (TBC-1955)

Kleber Macedo, Beatriz Segall, Sara Dartus, Fernanda Montenegro, Nicette Bruno e Margarida Rey na peça As Alegres Canções nas Montanhas
 
 Margarida Rey, Tônia Carrero e Felipe Wagner na peça Otelo

Paulo Autran, Felipe Wagner, Oswaldo Loureiro, Figurantes, Tônia Carrero e Margarida Rey na peça Otelo

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo

Margarida Rey e Felipe Wagner  na peça Otelo

Felipe Wagner, Tônia Carrero, Paulo Autran, Sebastião Vasconcelos e Margarida Rey na peça Otelo

Cláudio Corrêa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Otelo

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey e Tônia Carrero numa cena da peça Negócios de Estado

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey com Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey com Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey, Paulo Autran e Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Paulo Autran, Adolfo Celi,Tônia Carrero, Margarida Rey na peça Negócios de Estado

Paulo Autran e Margarida Rey na peça Negócios de Estado

 Margarida Rey e Paulo Autran na peça Negócios de Estado

Margarida Rey, Paulo Autran, Cláudio Corrêa E Castro, Oswaldo Loureiro, Tônia Carrero na peça Negócios de Estado

Margarida Rey e Adolfo Celi na peça Negócios de Estado 
 
Margarida Rey e Tônia Carrero na peça teatral Calúnia (1958)

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça teatral Calúnia (1958)

Margarida Rey, Tônia Carrero Paulo Autran e Ivy Fernandes na peça teatral Calúnia (1958)

Margarida Rey com Sebastião Vasconcelos e Tônia Carrero na peça Calúnia

Margarida Rey com Monah Delacy na peça Calúnia

Margarida Rey com Etty Fraser, Tônia Carrero e Suzana Negri na peça Calúnia

Tônia Carrero, Margarida Rey, Etty Fraser e Helena Xavier na peça Calúnia

Suzana Negri, Tônia Carrero, Margarida Rey e Sebastião Vasconcelos na peça Calúnia

Tônia Carrero, Monah Delacy e Margarida Rey numa cena da peça Calúnia

Sebastião Vasconcelos, Margarida Rey, Tônia Carrero, Helena Xavier e Suzana Negri na peça Calúnia

Tônia Carrero, Monah Delacy e Margarida Rey em Calunia

Margarida Rey e Tônia Carrero na peça Calúnia

Cláudio Correa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça A Viuva Astuciosa

Cláudio Correa e Castro, Margarida Rey e Tônia Carrero na peça A Viuva Astuciosa

Tônia Carrero, Margarida Rey e Paulo Autran na peça Entre Quatro Paredes

Tônia Carrero e  Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes

Tônia Carrero e  Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes

Tônia Carrero e  Margarida Rey na peça Entre Quatro Paredes

Paulo Autran, Tônia Carrero e Margarida Rey  na peça Entre Quatro Paredes


Margarida Rey e Mario Lago na peça Castelo na Suécia

Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos

Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos

Margarida Rey e Paulo Autran na peça Esses Maridos

Leina krespi, Paulo Autran, Margarida Rey, Monah Delacy e Tônia Carrero na peça Esses Maridos

Margarida Rey Tônia Carrero e Jardel Filho na peça Qualquer Quarta Feira

Sérgio Viotti, Margarida Rey Tônia Carrero e Jardel Filho na peça Qualquer Quarta Feira
 
Margarida Rey com Sérgio Viotti na peça Qualquer Quarta Feira
 
Margarida Rey com Tônia Carrero e Sérgio Viotti na peça Qualquer Quarta Feira

 Jardel Filho, Tônia Carrero, Sérgio Viotti e Margarida Rey na peça Qualquer Quarta Feira

Sérgio Viotti e Margarida Rey em Os Direitos da Mulher 

Sérgio Viotti, Jardel Filho, Márcia de Windsor e Margarida Rey durante os ensaios do espetáculo Os Direitos da Mulher 


Margarida Rey (no alto) na peça Cemitério de Automóveis 

Myriam Pérsia, Roberto de Cleto, Margarida Rey, Sebastião Vasconcelos, Antonio Ganzarolli e Oswaldo Loureiro no teleteatro  O Inglês Maquinista (TV Tupi-Rio)

Tônia Carrero, Margarida Rey, Graça Mello, Jardel Filho e Roberto de Cleto no teleteatro Está Lá Fora Um Inspetor

Margarida Rey e Cláudio Correa e Castro no teleteatro A Mão do Macaco (TV Tupi-1956)

Margarida Rey, José Augusto Branco e Marília Pêra na telenovela  Bandeira 2 (TV Globo-1972)


Margarida Rey no filme Porto das Caixas (1962)

Margarida Rey no filme Porto das Caixas (1962)

Margarida Rey e José Wilker no filme Os Inconfidentes (1972)



Fotos - acervo de Orias Elias - revistas Amiga (Bloch Editores), Contigo (Editora Abril), Sétimo Céu (Bloch Editores), Romântica (Editora Vecchi), Melodias (Editora APA), Manchete (Bloch Editores), Cartaz (Rio Gráfica e Editora SA), Intervalo (Editora Abril), Ilusão (Editora Abril), O Cruzeiro (Diários Associados), Jornais Diário de São Paulo, Folha de São Paulo, Imprensa Oficial, Blog REVISTA AMIGA & NOVELAS (Césio Gaudereto), site TV Globo, Site Canal Viva, Cedoc (TV Globo), Banco de Conteúdos Culturais (www.bcc.org.br), Site Funarte,  sites diversos da Internet

Nenhum comentário:

Postar um comentário