Uma das grandes atrizes do teatro de revista, conhecida por sua
brasilidade e estilo próprio, manifestados nos tipos populares femininos que
interpretava, ela foi, além de talentosa, uma empreendedora.
Alda Palm Garrido nasceu em São Paulo, no dia 18 de agosto de 1896. Tinha apenas 19 anos quando formou, com o marido, o ator Américo
Garrido, a dupla “Os Garridos”, que apresentava duetos. Era o ano de 1920 e
eles trabalhavam em São Paulo. Mudaram-se depois para o Rio de Janeiro,
organizaram uma companhia teatral e apresentaram no Teatro América, a peça
“Luar de Paquetá”, que ficou seis meses em cartaz.
Foram, então, convidados pelo empresário Pascoal Segreto para atuar na
sua Companhia de Teatro, onde fizeram as peças “Ilha dos Amores”, “Quem Paga É
O Coronel” e “Francesinha do Bataclan”.
Logo veio a contratação de Alda por Manoel Pinto, pai de Walter Pinto,
que mais tarde veio a ser o maior empresário de teatro de revista do Rio de
Janeiro. O sucesso da dupla foi tão grande que ela decidiu manter uma dupla
atuação profissional - de um lado, as comédias de costumes que montava em sua
própria companhia, com produção do marido, de outro os contratos com os
empresários do teatro de revista.
Mas, aos poucos, os espetáculos de sua companhia acabam se rendendo ao
sucesso do teatro musicado, como em “Brasil Pandeiro”, de 1941, com texto de
Freire Jr., em parceria com Luiz Peixoto, uma dupla das mais requisitadas no
gênero revisteiro.
Entre as revistas de maior sucesso de sua carreira estão “Maria
Gasogênio” - sátira à falta de gasolina nos anos da Segunda Guerra - e “Da
Favela ao Catete”, de Freire Jr. e Joubert de Carvalho, de 1935.
Em 1940, Alda estreou no cinema com o filme “E O Circo Chegou”, e em
1953, consagrou-se definitivamente com “Dona Xepa”, de Pedro Bloch, papel que
já interpretara no palco, tornando-se o símbolo da brasilidade, como mostra o
seguinte trecho do jornalista Jota Efegê: "A feirante Dona Xepa, bem na
fatura artística de Alda Garrido (o rústico, o matuto), enseja-lhe um
desempenho espontâneo onde prevalece a sua intuição na composição da
figura."
Para o crítico Décio de Almeida Prado, Alda Garrido possuía qualquer
coisa de muito raro: uma personalidade genuinamente cômica. Disse ele: "O que admiramos não é a peça, mas a
própria Alda Garrido, com o seu grão de irreverência e de loucura, que lhe
permite comportar-se sempre de maneira menos convencional possível, e também
com o seu grão de inesperado bom senso, que a faz sempre achar a resposta mais
desconcertantemente terra a terra, mais prosaicamente adequada.” O crítico
ainda a comparava, por sua irreverência cênica, aos grandes cômicos do cinema norte-americano Groucho Marx e Danny Kaye.
Em 1965, a legendária atriz afastou-se dos palcos, vindo a falecer em 08
de dezembro de 1970, aos 74 anos de idade.
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Alda Garrido |
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Alda Garrido e o produtor de televisão Victor Berbara |
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Alda Garrido com o autor Pedro Bloch |
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Alda Garrido com o autor Pedro Bloch |
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Alda Garrido com o autor Pedro Bloch |
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Alda Garrido |
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Alda Garrido e seu marido Américo Garrido |
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Alda Garrido na capa do livro "Alda Garrido - as mil faces de uma atriz popular brasileira", de Marta Metzler, editora Perspectiva, 2015 |
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Alda Garrido em cena da revista Brasil Pandeiro, de Freire Júnior e Luiz Peixoto, cartaz do Teatro João Caetano, na cidade do Rio de Janeiro, em 1941 |
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Alda Garrido em cena |
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Alda Garrido, Delorges Caminha, Odilon Azevedo, Luis Cataldo, Magalhaes Graça, Paulo Autran e Angelo Macedo em Poeria de Estrelas (1955) |
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Alda Garrido no palco: domínio absoluto da cena |
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Alda- Garrido com Lucy Costa e Geraldo Gamboa na peça Dona Xepa |
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Alda Garrido com Lucy Costa, Vicente Marchelli, Glauce Rocha e Milton Moraes na peça Dona Xepa |
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Alda Garrido com Milton Moraes, Vicente Marchelli e Samaritana Santos na peça Dona Xepa |
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Alda Garrido com Milton Moraes e Samaritana Santos na peça Dona Xepa
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Alda Garrido na peça Dona Xepa |
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Alda Garrido com Milton Moraes no teatro |
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Alda Garrido, Milton Moraes, Rita Rogger e Glauce Rocha na peça Madame san Gene (1951) |
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Alda Garrido na peça Madame san Gene (1951) |
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Alda Garrido, Delorges Caminha, Vicente Marchelli, Renée Bell, João Boavista e Teresa Lopes no espetáculo Chuvisco, com direção de Alda Garrido, cartaz do Teatro Rival, na cidade do Rio de Janeiro, em 1957 |
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Alda Garrido no espetáculo Chuvisco |
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Alda Garrido no espetáculo Chuvisco |
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Alda Garrido no espetáculo Chuvisco |
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Alda Garrido, Milton Moraes e Francisco Dantas na peça Chiruca |
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Alda Garrido, Milton Moraes e Francisco Dantas na peça Chiruca
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Alda Garrido com Claudia Martins e Lourdes Santana no teatro |
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Dona Xepa no cinema: O maior sucesso de Alda Garrido na tela grande |
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Alda Garrido com Nino Mello e Zezé Macedo no filme Dona Xepa (1959), direção de Darcy Evangelista, adaptação para o cinema da peça homônima de Pedro Bloch |
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Alda Garrido com Nino Mello e Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Glória Cometh, Zezé Macedo e Herval Rossano no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Odete Lara e Herval Rossano no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Herval Rossano no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Colé no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Nino Mello, Colé e Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido e Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Nino Mello e Zezé Macedo no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Odete Lara no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Nino Mello no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Nino Mello e Odete Lara no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Herval Rossano no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido com Colé no filme Dona Xepa |
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Alda Garrido |
Fotos: Acervo de orias Elias, site Funarte, Site Banco de Conteúdos Culturais, sites diversoso da Internet
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